30/10/2025
As importações de frutas e hortaliças para diversas regiões da Rússia aumentaram consideravelmente em 2025, refletindo tanto a diversificação das fontes de abastecimento quanto a forte demanda do consumidor por produtos importados.
Na região de Omsk, as importações do Egito cresceram 24% nos primeiros nove meses do ano, atingindo 13.500 toneladas, no valor de mais de 1,15 bilhão de rublos. A maior parte dos carregamentos consistiu em morangos e mangas congelados (9.800 toneladas), juntamente com hortaliças congeladas como vagem, brócolis e couve-flor.
Na região de Amur, as importações de frutas da China pelo posto de controle de Kani-Kurgan atingiram 106 toneladas até 20 de outubro, quase 1,5 vezes mais do que no mesmo período do ano passado. Os carregamentos incluíam mais de 500 lotes de frutas exóticas, como mamão, maracujá, pitaya, longan, carambola, pepino, lichia, mangostão, rambutão, nêspera e kumquat. Todas as remessas passaram pela inspeção e foram liberadas para entrada.
Na região de Kaliningrado, as importações de pomelo da China totalizaram 157 toneladas desde o início do ano, tornando-se o segundo produto chinês mais importado, depois das nozes (529 toneladas). A região também recebeu 223 toneladas de alho e gengibre, e 111 toneladas de frutas secas e especiarias. A produção local de culturas semelhantes permanece limitada devido às condições climáticas e do solo, criando oportunidades para a continuidade das importações.
No Território de Krasnodar, as importações de abacate aumentaram 4,5% em relação ao ano anterior, atingindo mais de 14.000 toneladas entre janeiro e setembro. As importações de marmelo também mais que dobraram, chegando a 1.500 toneladas, provenientes principalmente do Azerbaijão, Egito, Israel, Irã, Quênia, Síria, Turquia e Uzbequistão.
Entretanto, em São Petersburgo, inspetores portuários detectaram uma praga quarentenária, a mosca-do-mediterrâneo, em um carregamento de 19,6 toneladas de tangerinas frescas provenientes da África do Sul. O caso foi classificado como ameaça fitossanitária segundo as normas da União Econômica Eurasiática, que proíbem a importação de frutas, contaminadas com essa praga.




