08/09/2022
O Brasil registrou deflação em julho, o que sinaliza queda média nos preços. Apesar dessa queda em geral, a comida ainda pesa no bolso dos brasileiros. De acordo com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de julho, o grupo alimentação e bebidas cresceu 14,72% nos últimos 12 meses.
Entre os alimentos que mais sofreram no período foram mamão (99,39%), melancia (81,60%), cebola (75,15%), morango (73,86%) e batata (66,82%).
Hoje, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a inflação oficial de agosto, e a expectativa do mercado é que o índice tenha mais uma redução. A prévia da inflação de agosto registrou queda de 0,73%, enquanto os alimentos subiram 1,12% no mês.
De acordo com Daniel Miraglia, economista-chefe do Integral Group, os preços dos alimentos ainda são impactados pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Como os dois países são grandes produtores de insumos agrícolas, a guerra reduz a oferta e eleva os preços para os mercados internacionais.
Além disso, Miraglia diz que a pandemia de covid-19 reduziu a oferta de alimentos em todo o mundo. Em seguida, houve uma redução adicional na produção com a guerra na Ucrânia. Para ele, os preços devem continuar subindo em um ritmo um pouco mais lento até o início do ano que vem.
Fonte: brasil.postsen.com