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Mais de 65% dos brasileiros querem comer mais FLV, aponta pesquisa da Euromonitor

11/08/2025

Durante a programação da The Brazil Conference & Expo, realizada nos dias 6 e 7 de agosto, a Euromonitor International apresentou as Top Global Consumer Trends 2025, com foco em tendências globais e nas oportunidades para o setor de frutas, legumes e verduras no Brasil. A palestra foi conduzida por Adriana Murasaki, responsável por Food & Nutrition Research da empresa.

Entre os destaques da apresentação estiveram os dados de consumo nas regiões da Ásia-Pacífico e Europa, onde frutas e vegetais já representam mais de 50% do volume de vendas de alimentos frescos. O consumo per capita anual chega a 210,72 kg na Ásia-Pacífico e 152,21 kg na Europa Oriental. O mercado asiático deve crescer até 4% ao ano até 2029, enquanto a Europa Ocidental projeta avanço de 125,9 milhões de toneladas registrados em 2024 para 131,3 milhões até 2029.

A especialista destacou estratégias prioritárias para o setor, ressaltando que o consumidor busca funcionalidade, impacto e conveniência. “Ao mesmo tempo em que se preocupa com saúde, também sente o peso da inflação e está mais atento à sustentabilidade. Isso coloca os produtos frescos em uma posição favorável”, afirmou Adriana.

Chegando bem na terceira idade
A longevidade está no centro das decisões de consumo. Segundo a pesquisa da Euromonitor International, 34,9% dos consumidores globais pretendem aumentar seus gastos com saúde e bem-estar nos próximos cinco anos. Na Ásia-Pacífico, o índice é de 38,2%. No Brasil, 33,4%. O hábito de consumir frutas e vegetais frescos está diretamente ligado a essa intenção. 65,8% dos brasileiros afirmaram querer comer mais alimentos frescos, número que supera as médias globais e das outras regiões analisadas.

De olho no bolso
A preocupação com o custo de vida apareceu em todos os mercados. No Brasil, 77,9% dos consumidores demonstram preocupação com o aumento dos preços de itens do dia a dia. A recomendação é que o setor ofereça valor claro, com diferenciais ligados à funcionalidade e à saúde, mantendo preços competitivos. “Se um produto tem um benefício bem comunicado, como o enriquecimento com um nutriente específico, o consumidor brasileiro está disposto a pagar mais”, explicou Adriana.

Sustentável e verificado
A transparência nas alegações sustentáveis também influencia a escolha no ponto de venda. Os consumidores brasileiros lideram em confiança nas etiquetas de produtos recicláveis (69,1%), naturais (63,6%) e orgânicos (58,2%), conforme dados da pesquisa da Euromonitor.

Com a influência crescente da Geração Z, aumenta a atenção sobre embalagens recicláveis, aditivos e conservantes. “O produto fresco é um item direto, com composição única. Isso gera confiança e facilita a decisão de compra”, afirmou Adriana. Ela também destacou a redução dos ultraprocessados nos cardápios das escolas públicas como reflexo desse movimento.

Fote: Assessoria de comunicação do vento

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