03/01/2025
As produções de abacate e frutas cítricas de países como Chile, Colômbia, Peru e Brasil permitiram que nós, exportadores, diversificássemos nossa presença geográfica e nos posicionássemos em mercados estratégicos”, afirma Nicolás Abarzúa, gerente comercial da empresa chilena Cabilfrut.
“Europa e Ásia respondem por cerca de 80% dessas exportações, enquanto outras regiões como Estados Unidos, América Latina e Austrália também representam oportunidades para atender às demandas específicas de cada destino”, afirma.
Segundo Nicolás Abarzúa, o mercado de abacate evoluiu significativamente. “O consumo per capita está crescendo de forma constante em todos os mercados. Isso reflete a valorização dos consumidores pelos esforços feitos na fonte e pelas propriedades nutricionais do abacate”, diz ele. “Na Ásia, por exemplo, a fruta ganhou um lugar de destaque e é usada principalmente em smoothies, o que mostra sua versatilidade e apelo para diferentes culturas.”
Anualmente, a Cabilfrut exporta 8 milhões de quilos de abacates e 3,5 milhões de quilos de frutas cítricas, gerando mais de 20 milhões de dólares em receita. Este ano, a empresa espera um crescimento de 20% em termos de volume e valor, graças à recuperação da produção no Chile e ao fortalecimento do Peru e da Colômbia como fornecedores.
No entanto, o caminho à frente não está livre de desafios. Abarzúa diz que as mudanças climáticas estão afetando as estações de cultivo e a qualidade do produto. “A adaptação e o aprendizado são essenciais para enfrentar essas variações”, diz ele, destacando a importância de ter equipes dinâmicas capazes de reagir a tempo.
No campo da logística, a empresa superou as dificuldades decorrentes da pandemia trabalhando em estreita colaboração com agentes e companhias de navegação para planejar e controlar custos. “Além disso, adotamos tecnologia avançada em todas as etapas, fornecendo consultoria aos produtores e garantindo um manuseio cuidadoso nos centros de embalagem e transporte para garantir a entrega da fruta em ótimas condições.”
“Fomos a primeira empresa nas Américas a obter a certificação Rainforest Alliance. Essa abordagem responde não apenas às crescentes demandas dos mercados internacionais, mas também à necessidade de implementar sistemas de produção que equilibrem o cuidado ambiental com a competitividade comercial”, diz Abarzúa.
Fonte: https://nlink.at/ZZUT