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Clipping de noticias nacionais e internacionais do setor de flores, frutas, legumes e verduras.

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A demanda por gengibre peruano diminui com a entrada da China e do Brasil no mercado

O Peru está enfrentando outra temporada de escassez de gengibre. No ano passado, o volume de produção caiu como resultado da redução da área plantada. Este ano, a baixa oferta parece ser causada por uma doença bacteriana que afeta a qualidade do produto e estima-se que resulte em uma perda de safra de 30%.

A temporada anterior do país terminou em janeiro e, como a nova temporada normalmente não começa até junho ou julho, o mercado enfrentou uma escassez de gengibre que durou vários meses. “Quando a nova temporada começou, todos estavam ansiosos para começar a enviar e atender às necessidades de seus clientes”, diz Nelson Vidaurre, da Añawi. Como resultado, a temporada começou cedo. Como o gengibre ainda estava frágil durante a primeira parte da temporada, ele foi enviado por via aérea no primeiro mês, antes de fazer a transição para o frete marítimo no final de junho.

Estendendo ligeiramente a temporada

“No geral, a temporada começou forte”, comentou Vidaurre. Desde então, a demanda diminuiu um pouco, pois o verão é normalmente uma época mais lenta para o gengibre. Além disso, a China e o Brasil agora também estão no mercado e compradores sensíveis ao preço vão buscar mais desses países e comprar volumes menores do Peru. “Espero que esse período mais lento de demanda permita que a temporada do Peru se estenda. A princípio, a previsão era de que o fornecimento secaria até dezembro, mas com a demanda mudando parcialmente para a China e o Brasil, podemos estender a temporada até janeiro.”

Operações irregulares

Vidaurre expressou sua preocupação com as operações irregulares de gengibre que estão enviando produtos de qualidade inferior a um preço muito menor. Algumas dessas operações informais têm três pessoas em sua folha de pagamento, enquanto enviam um volume maior de gengibre em comparação com empresas com 30 funcionários na folha de pagamento. “É uma batalha contínua para evitar que essas operações irregulares enviem gengibre”, disse Vidaurre. “Recomendamos que os compradores pesquisem as empresas das quais compram gengibre. Se fizerem a diligência, ficarão cada vez mais cientes e esperamos poder impedir que essas operações irregulares enviem produtos.”

Fonte: www.anawiusa.com

07/08/2024