A Folha de S. Paulo publicou na edição de hoje (01/08/2022) uma matéria sobre produtos que bombaram no isolamento social de dois anos e que agora recuaram com a inflação e mudança de hábitos. Entre os setores em queda estão o de eletroeletrônicos, construção civil e pets.
Quanto ao setor de flores e plantas, Renato Optiz, diretor do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura) afirma à Folha que o segmento de flores em vasos e plantas em geral tiveram um ótimo desempenho nos últimos dois anos, e agora começou a esfriar. “Ninguém parou de comprar plantas. As pessoas que antes não tinham o hábito, passaram a ter e gostaram. A queda atual é mais uma questão de mercado e de competição com outras atividades, como turismo, gastronomia, teatro, cinema, que antes não existia”, diz.
Renato também menciona a atual conjuntura econômica, em que a perda de poder aquisitivo provoca naturalmente, uma diminuição no consumo de flores e plantas. “O cenário não está péssimo, o problema maior é a elevação do custo de produção”, diz.
Ao olharmos o setor como um todo, parece que está equilibrado. Isso porque o mercado de flores de corte, que inclui decorações para festas de casamento, afundou durante a pandemia, mas retomou com força após a liberação de eventos.
As festas que estiveram represadas agora estão de vento em popa, o que tem resultado até mesmo em se ter dificuldade em suprir toda a demanda. A alta nesse segmento acaba compensando a menor procura de plantas de casa. “Se colocarmos tudo na balança, o atual período está melhor do que antes da pandemia, finaliza Renato.
Foto: decoraçãobrasil.com